Todos os anos, o departamento da Universidade de Oxford destaca a palavra do ano pra língua inglesa. A ideia é representar o clima e os conceitos do ano em uma palavra e sugerir uma reflexão sobre ela. Em 2013, por exemplo, a palavra foi selfie. Em 2016, pós-verdade e ano passado foi um termo que celebra as mudanças políticas, sociais e culturais promovidas pelas atitudes dos jovens, youthquake.
A gente não tem dúvida que ela contempla demais o ano que passou e é fundamental que nós, juntos, possamos refletir sobre e tomar atitudes pra que ela não faça parte do nosso 2019. Não com tanta força. Nós exercemos o tóxico nas nossas relações pessoais e materiais, na nossa alimentação e, claro, com o meio ambiente. O Nexo contou que a palavra também abraça o movimento #MeToo, protagonizado pelas mulheres contra o assédio de homens que insistem na masculinidade tóxica. A ideia, a princípio, era escolher essa dupla de palavras como a premiada de 2018, mas o grupo entendeu que estamos nos relacionando de forma tóxica com tudo, especialmente com o planeta.
A nossa postura a respeito da alimentação com agrotóxicos, nossa relação de consumo desenfreado em uma sociedade tóxica, em que ter likes e ter o look da semana é o mais importante do que a conexão com as pessoas, o nosso consumo massivo de plásticos descartáveis, tóxicos, ignorando o nosso impacto nocivo pro planeta e pros animais. Nossa postura tóxica diante de tantas situações tóxicas sem tomar qualquer atitude... somos uma sociedade intoxicada.
E é triste reconhecer a escolha certeira da Universidade de Oxford pra 2018.
Mas levanta a cabeça! Esse é um sintoma, mas que tem muita cura com mais amor, mais gentileza, mais comunidade. Vamos juntos mudar esse panorama pra 2019.
Afinal, temos um mundo pra transformar. :)
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.