Olá, seja muito bem-vinda à primeira edição do radar de notícias da Menos 1 Lixo: uma curadoria com os principais assuntos e acontecimentos da pauta ambiental para ajudar você a terminar a semana bem informada. Afinal, a gente sabe bem que as notícias nos atropelam diariamente, né?
Essa tour de news, claro, incentiva você a sempre conferir os links e conteúdos na íntegra. Mas nossa intenção é servir de bússola em meio a um oceano de tantas notícias! Todas as sexta-feiras, ao fim da tarde, você pode conferir a seção aqui ou em nosso perfil no instagram. Vamos começar? <3
Sistema usa funil de argila para refrigeração natural
Enfim, os refrescos: inovação tecnológica implementada no Egito, conhecido pelo clima quente e seco, fortalece esforços por jeitos mais sustentáveis na hora de não passar calor. A arquiteta e pesquisadora Marwa Dabaieh desenvolveu um sistema de refrigeração ecológica, natural e de baixo custo. Para esse empreendimento, ela se utiliza de funis de argila, água, e a ação do sol e dos ventos. Através deles, viu-se o aumento do fluxo e a velocidade do ar corrente pela sala teste, situada na cidade de Cairo, resultando na diminuição em até seis graus da temperatura interna. Solução ecológica com tecnologia africana liderada por uma mulher? É sobre isso!
Fonte: Ciclo Vivo | Leia mais aqui.
Decreto de Bolsonaro muda nome de garimpo para “mineração artesanal”
Parece que os perigos do garimpo para o nosso ecossistema seguem sendo ignorados - ou, talvez, priorizados em prol de lucro? Questionamentos a parte, vamos ao fato: no decreto, publicado no Diário Oficial da União na última segunda-feira, 14, foram instituídos afrouxamentos nas regras de liberação e outorga para atividade, um programa de apoio aos garimpeiros, e a mudança estratégica de garimpo para “mineração artesanal e em pequena escala”. Os garimpeiros são os principais responsáveis pela mineração ilegal que (também) devasta a Amazônia. O documento, assinado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), representa, no mínimo, potenciais ameaças à segurança e ao bem-estar das comunidades indígenas e comunidades ribeirinhas, à preservação ambiental.
Fonte: G1 | Leia mais aqui.
Restaurar 10% das áreas degradadas da Amazônia pode gerar R$ 132 bilhões
Se a pauta econômica é uma das mais utilizadas para a defesa de ataques à Amazônia e todo seu ecossistema, bom, protegê-la também rende o famigerado lucro financeiro. O melhor é que, nesse caso, todo mundo sai ganhando. O apontamento é fruto do estudo desenvolvido pelos pesquisadores Bernardo Strassburg, Paulo Branco e Álvaro Iribarrem. Os resultados demonstram que, se apenas 10% da área já degradada da floresta fosse restaurada de forma otimizada, uma receita de até R$ 132 bilhões poderia ser gerada, além da retirada de aproximadamente 2,6 bilhões de toneladas de CO2 da atmosfera, sem contar a geração de novos empregos e pesquisas dedicadas ao setor ecológico.
Fonte: Ciclo Vivo | Leia mais aqui.
Projeto de horta orgânica em Fortaleza distribui alimentos a quem precisa
Não é nenhuma novidade que por aqui somos fãs das hortas, principalmente as orgânicas. Mas uma das principais críticas é a falta de acesso a elas? A caminhada em prol de um acesso a alimentos livres de agrotóxicos de em formatos de feiras ao maior número de pessoas possíveis, de forma descentralizada e a baixo custo ainda é longa. Mas cada iniciativa que trata justamente pra esse desafio nos enche de esperança e merece reverberar ainda mais! O exemplo positivo da vez vem da prefeitura de Fortaleza - CE, que inaugurou a Horta Social; na primeira colheita, ela já beneficiou mais de 150 idosos e 5 entidades. A iniciativa integra o projeto Fortaleza Cidade Amiga do Idoso - alô direito ao envelhecimento saudável <3. A garantia de alimentação saudável e doação de acordo com ciclos de produção estão contempladas na Horta Social.
Fonte: Ciclo Vivo | Leia mais aqui.
Contaminação de rios por remédios ameaça a saúde mundial
Que tal dar um mergulho em um rio de paracetamol, nicotina, cafeína e medicamentos de epilepsia e diabetes? Parece desafio sem noção de vlogs no Youtube, mas não é. Um estudo da universidade de York, no Reino Unido, detectou as substâncias acima em rios de todo o mundo. Os de países como Bolívia, Paquistão e Etiópia protagonizaram esse triste cenário, mas já têm rios da floresta amazônica na lista. A comunidade científica ainda está no escuro quanto os impactos disso tudo, mas boa coisa é que não vai ser. A defesa dos rios é pauta cada vez mais urgente, e estudos como esse comprovam a importância do descarte de resíduos de forma responsável tanto pelos indivíduos quanto pela indústria.
Fonte: BBC | Leia mais aqui.
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.