Será que os selos verdes estão funcionando?

Você já parou pra pensar no impacto real da reciclagem no Brasil? Apesar de tantos esforços e iniciativas, os números ainda são preocupantes: apenas 3% dos resíduos são reciclados no nosso país, enquanto cerca de 40% ainda têm como destino os lixões. Uma realidade que precisa de mais do que boas intenções — necessita de estrutura, adequações, envolvimento, valorização e justiça.

Por trás desses números, há uma realidade invisível e desafiadora. Mais de 1 milhão de pessoas, em sua maioria mulheres, vivem da coleta informal de resíduos no Brasil. Essas pessoas enfrentam jornadas exaustivas, caminham longas distâncias sem equipamentos adequados e carregam embalagens que, muitas vezes, estão contaminadas. E, no final do dia, levam pra casa um retorno financeiro que mal cobre o básico pra viver. Dureza, né?

Mas se quase toda embalagem tem um selo verde de reciclagem, o que tá dando errado?

Os selos verdes nas embalagens, criados na intenção de fomentar a reciclagem e promover a responsabilidade ambiental pras empresas, têm boas intenções, mas será que realmente estão funcionando? 

Muitas vezes, eles acabam escondendo uma dura realidade: o peso da reciclagem recai sobre pessoas em extrema vulnerabilidade. Que trocam horas de serviço exaustivo por baixa remuneração.  Além disso, muitas vezes, o selo não garante que aquela embalagem de fato será reciclada, porque o material é diferente do que a indústria aceita, ou porque possui multimateriais de difícil separação.

A solução já existe, basta o mercado aderir

Na Menos1Lixo, sabemos que cada embalagem que compensamos tem um impacto muito maior do que o ambiental. Com a ajuda da Polen, garantimos que nossa logística reversa leve em conta quem realmente está na linha de frente da reciclagem. Isso significa não só minimizar nosso impacto, mas também gerar respeito, segurança e oportunidades pras pessoas que fazem esse trabalho tão essencial.

A Polen conecta as pontas da cadeia de reciclagem, ajudando empresas a compensar seus resíduos de maneira justa e eficiente. É uma solução que não apenas promove sustentabilidade, mas também transforma a vida de quem depende da reciclagem para viver.

A gente sabe que é complexo, mas essa conta não fecha.

A reciclagem não deveria ser sinônimo de exploração ou desigualdade. Ela pode — e deve — ser uma atividade digna, estruturada e justa. Para que isso aconteça, precisamos começar fortalecendo a base da cadeia:

• Apoiar cooperativas de catadores.
• Formalizar e valorizar o trabalho das pessoas que fazem a reciclagem acontecer.
• Fomentar uma economia circular que remunere de forma justa todas as partes envolvidas.
• Mobilizar empresas a aderirem a sistemas de logística reversa confiáveis, que de fato estejam olhando pra isso.

Quer fazer parte dessa mudança? 

A reciclagem no Brasil só será efetiva quando valorizarmos as pessoas que a tornam possível. Acesse @brpolen e saiba mais sobre como podemos, juntos, construir uma cadeia de reciclagem mais justa e sustentável.