Países que baniram as sacolinhas plásticas

Países que baniram as sacolinhas plásticas

Publicado em:
9/1/2018
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Nada como começar o ano com bastante inspiração, né? No primeiro episódio de 2018 da websérie “Dicas da Fe Cortez” rolaram várias alternativas incríveis para você recusar as sacolinhas plásticas sem medo do que fazer com as lixeiras na sua casa. Já viu? Dá um play

 

As sacolas plásticas são um problema gigantesco para o meio ambiente e todo mundo sabe disso. No Brasil, elas ainda são muito usadas para carregar as nossas compras e são super baratas pro comerciante, gerando um hábito péssimo na nossa sociedade. Mas a gente pode SEMPRE usar as ecobags como maneira de driblar as sacolinhas, né? Em São Paulo, a Lei Municipal de proibição das sacolinhas 15.374/2011 foi pensada em 2011, mas só  regulamentada em 2015. A distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas brancas não biodegradáveis em estabelecimentos comerciais foi proibida para estimular os paulistas a usarem sempre a sua própria sacolinha e repensarem o uso das descartáveis. Os supermercados são proibidos de vender, inclusive, sacolas com a marca da loja: só podendo vender as sacolinhas biodegradáveis sem o logo da empresa, evitando que o consumidor faça propaganda e pague por ela. Em São Paulo, as sacolinhas sem marca custam a partir de R$ 0,08 a unidade. Em 2016 a Associação Paulista de Supermercados relatou que houve uma redução de 70% nas embalagens plásticas da cidade.

Já no Rio de Janeiro, desde 2009, a lei que diz que os comerciantes da cidade são obrigados a oferecerem alternativas às sacolinhas descartáveis não pegou. Ao contrário de São Paulo, a lei 5.502/2009 não proibiu a distribuição do material. Ela determina que o estabelecimento deve garantir ao consumidor um desconto de R$ 0,03 a cada cinco itens comprados sem o uso da sacolinha. A lei caiu em desuso na cidade e no segundo semestre de 2017, o deputado Carlos Minc sugeriu a alteração da lei para proibir a distribuição das sacolinhas na capital carioca. É fácil perceber que no Brasil ainda temos um longo caminho a percorrer, já que as sacolas plásticas ainda não são proibidas. Mas a gente sempre pode levar a nossa ecobag com a gente pra todos os lugares e evitar ao máximo qualquer sacolinha de plástico que encontramos por aí. No canal, a Fe Cortez ainda te dá uma dica linda de comprar à granel sem usar aqueles saquinhos.. Já viu? Da um play aqui

Muitos são os países que já baniram as sacolinhas e a gente selecionou um pouquinhod e cada uma dessas proibições por aqui. Bora traçar essa meta pra gente também?

Bangladesh

Acredite se quiser, mas a primeira proibição das sacolinhas plásticas aconteceu há 16 anos em Bangladesh. A medida de proibir sua fabricação e distribuição foi tomada depois que duas inundações muito violentas aconteceram em 1988 e 1998 dizimando ⅔ da população do país, tendo as sacolinhas como culpadas da tragédia pelo entupimento dos bueiros. A capital Dacca descartava até então uma média de 9,3 milhões de sacos plásticos todos os dias! Hoje a região é uma super referência na produção de ecobags pelo mundo.

Quênia

Uma das legislações mais radicais do mundo quando o assunto é a sacola plástica é a do Quênia que foi aprovada em agosto de 2017. A produção, o uso e a comercialização das sacolinhas pode ser motivo de prisão ou aplicação de uma multa de até 40 mil dólares. Em Nairóbi, a capital queniana, foram registradas até 20 sacolas no estômago de uma única vaca da região.

África do Sul

Na África do Sul desde 2003 as lojas não podem distribuir qualquer sacolinha plástica e os donos de estabelecimentos que descumprirem com o acordo podem ser presos.

Ruanda

O país africano também proíbe qualquer tipo de saco plástico desde 2008 pela alta poluição gerada por elas tanto nas ruas das cidades quanto nos rios, prejudicando a atividade agrícola da região. Segundo a Exame, hoje Ruanda é um países mais limpos do continente.

Mauritânia

No noroeste da África, a Mauritânia também proibiu há 5 anos atrás a comercialização das sacolas plásticas pelo país. Em 2012 foi registrado por lá que 70% das mortes de animais como bois e ovelhas foram pela ingestão de plástico. A proibição teve como justificativa a preservação dos animais.

Índia

Algumas cidades indianas também estabeleceram a proibição de distribuir ou comercializar sacolinhas plásticas desde 2010. Também como a Mauritânia, a Índia tomou a decisão pensando na ingestão dos plásticos pelos animais, especialmente pelas vacas, animais sagrados na região.

China

Também no continente asiático, a China baniu as sacolas em 2008. Em 2012, relatórios do governo revelaram que a decisão gerou uma economia de 4,8 milhões de toneladas de petróleo durante os quatro anos de proibição e a não produção de 800 mil toneladas de plástico. Itália Na Europa também rolam várias iniciativas governamentais para proibição das sacolinhas plásticas. A Itália foi o primeiro país do continente a banir de vez desde 2011 e era também o maior consumidor das sacolinhas: 20 bilhões por ano. Há sete anos que só podem ser distribuídas sacolas biodegradáveis em território italiano.

França

A França é o mais icônico dos países europeus, já que recentemente decidiu banir, além das sacolinhas, os talheres, pratos e copos descartáveis até 2020. Desde 2016 não podem circular sacos nos estabelecimentos franceses.

Argentina, EUA e México

Pelas Américas, os que já baniram as sacolinhas são os hermanos argentinos, os EUA e os mexicanos. Desde 2008 que elas são proibidas pela Província de Buenos Aires e 2010 na Cidade do México, onde a multa pelo não cumprimento do acordo pode ir até 90 mil dólares. A cidade mais verde dos EUA foi a primeira do continente a adotar a medida: São Francisco em 2007, permitindo apenas sacolas de papel reciclado ou as biodegradáveis podem ser usadas pela população. A estimativa na época era de que a cidade reduziria 3 mil litros de petróleo por ano.

No segundo semestre de 2017, na Assembleia da Organização das Nações Unidas em Nairóbi, Omã, Chile e Sri Lanka se comprometeram na proibição dos plásticos de uso único até janeiro de 2018. O compromisso também envolve o engajamento na reciclagem e em metas pra diminuir a poluição nos mares e rios até 2030. Os países aderiram à campanha da ONU Meio Ambiente #MaresLimpos.

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