O impacto econômico do seu lixo

Estudo realizado pela ISWA – International Solid Waste Association (Associação Internacional de Resíduos Sólidos) revelou que o lixo de 75 milhões de brasileiros é destinado em locais impróprios, como lixões, e isso é um problema ainda maior do que você pode imaginar.

Primeiro, porque geramos um impacto ambiental, pela contaminação que é propagada na água, no solo, no ar, na fauna e flora. Depois disso, vemos o impacto social na população residente no entorno desses locais, ou que trabalha por lá, afetada diretamente por doenças decorrentes do não tratamento dos resíduos.

A partir daí o impacto todo é econômico. O custo do governo brasileiro através do Sistema Único de Saúde (SUS) pra tratamento de saúde das pessoas atingidas é de US$ 500 por indivíduo, e alcançará quase US$ 370 milhões no próximo ano. Seguindo essa projeção, em 2024, esse valor chegará a US$ 1,85 bilhão!

Será que esse dinheiro não seria melhor investido em sistemas de prevenção e gestão? A gente pode mudar esse jogo e começar a fazer a diferença no início da cadeia. Cada vez mais devemos ensinar, divulgar e incentivar o descarte correto de resíduos, seja ele de qualquer tipo, para transformar de vez esse cenário no Brasil.

E isso passa por todo o tipo de resíduo, até daquele celular que você tem por aí e não quer mais, viu? Descartar corretamente notebooks, fones de ouvido, impressoras, celular, e qualquer outro eletrônico é responsabilidade sua, já que eles não podem ser destinados no lixo comum, pela alta contaminação dos metais pesados. No Rio, a galera da Tech Tash tem pontos de coleta por toda a cidade evocê só precisa levar o seu resíduo eletrônico lá. Procura um pertinho de você também.

Nesse vídeo, a Fe Cortez conversa sobre esse assunto. Já parou pra pensar que todo esse custo não entra na conta das empresas que produzem os produtos que compramos? A gente precisa ter mais autorresponsabilidade também no pós-consumo. Vamos juntos?
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