Minimalismo: vida intencional

Minimalismo: vida intencional

Publicado em:
27/1/2021
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O oposto do minimalismo: 300 mil itens. Esse é a média do número de coisas que existem em uma casa. Você já parou pra se questionar porque trabalha tanto pra ter tudo que tem?


Alguns dos dados e reflexões que eu vou compartilhar com você hoje são do documentário Minimalismo 2.0 da Netflix, tá? Minimalismo é um tema bastante popular por aqui e pela internet. E que bom! Porque é um processo lindo e regenerativo. Uma das definições mais bonitas que eu já vi sobre minimalismo é que ele propõe uma vida intencional. Ou seja, tudo o que você tem, tem função e intenção na sua vida.


E uma reflexão interessante dos rapazes do filme, é que tem uma galera que confunde que viver de forma mais simples é mais fácil. Claro que, a médio prazo, sem dúvida é mais fácil. Mas até a gente atingir esse espaço de segurança, é bem desafiador sucumbir aos estímulos de compra e à ideia de que as coisas te trazem felicidade. 

Um especialista provocou, dizendo que a gente sofre de coisite aguda. Então, viver com menos é simplesmente buscar a cura pra essa doença global. 


E eu gosto dessa definição da intenção, porque permite que a gente reflita rapidamente sobre as nossas coisas. Olha aí à sua volta: quantas coisas, de fato, têm função na sua vida? E é importante a gente separar funcionalidade de afeto. Porque quem nunca guardou aquela montanha de livros da faculdade só porque não é consegue descartar? E as mães, que guardam tarefas de escola? Eu mesma tive muita dificuldade de cuidar de tantos textos do meu mestrado, só porque eu investi muito tempo nesse projeto. E, veja bem, esse projeto teve um resultado, e eu não pretendo olhar pra esse material tão cedo. Por que não permitir que essas coisas tenham intenção na vida de outra pessoa?


Ah! E essa é uma fase bem importante pra gente conversar: o descarte do que não tem valor pra você. É muito comum, em filmes e documentários sobre minimalismo, a gente acessar uma dinâmica de “se livre das coisas”, né? A Fe Cortez fez um IGTV muito bacana problematizando a dinâmica proposta pela Marie Kondo sobre isso. É nossa responsabilidade cuidar do que estamos descartando, seja isso um móvel, o seu lixo da semana ou uma pilha de livros.

Uma dica interessante pra evitar esses momentos é pensar, na hora de comprar alguma coisa, “o que eu vou fazer com essa coisa quando eu não quiser mais? Ou quando não tiver mais utilidade na minha rotina?”. Isso evita bastante um consumo por impulso, eu garanto. Traz muita clareza e pé no chão. Ter uma vida intencional também pede um consumo mais consciente. Ou seja, conhecer do que as coisas são feitas, entender que é possível buscar o que você precisa na comunidade, seja por empréstimo, doação ou venda de segunda mão. 

O documentário termina com um exercício bem interessante: viver um desafio de 30 dias com alguém que topa tá contigo nessa. A cada dia, cada um de vocês passa adiante um obejtivo da sua vida que não tem mais valor na sua rotina. No dia seguinte, são 2 coisas e assim por diante. É uma maneira divertida de repensar a quantidade de coisas que a gente tem e nem sabe porque. Se fizer, me conta!



Nina Marcucci
Por:
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