Em 2015 comemoramos o primeiro parque híbrido de energia renovável do país, passeamos pelo mundo pra contar as boas novas sobre as iniciativas para uma geração de energia favorável ao planeta e tranquila para o bolso de todos. Se você perdeu o bairro alemão que lucra com energia solar ou os ventos da Dinamarca que bateram recorde de geração de energia eólica, sendo 42% da eletricidade produzida no país, vale conferir. A Fe Cortez também trouxe pra gente o que rolou sobre o tema na Expo 2015. ;)
Em meio aos aumentos das contas de luz no país, também mostramos os custos da energia elétrica e possíveis caminhos mais econômicos. Mas vamos voltar para boa notícia: o Ministério de Minas e Energia (MME) lançou o projeto piloto da primeira Usina Solar Flutuante do Brasil - e a primeira do mundo feita em lago de hidrelétrica. Tudo ocorreu na usina de Balbina, no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas. É bom lembrar que o projeto da hidrelétrica em questão foi combatido por muitos anos pelas organizações ambientalistas que já enxergavam um grande impacto ambiental e uma baixa produção de energia. As placas fotovoltaicas flutuantes no reservatório da usina amazonense vão gerar, inicialmente, um megawatt (MW) de energia. A previsão é que em outubro de 2017 a potência seja ampliada para cinco MW, o que é suficiente para abastecer, por exemplo, 9 mil casas.
O ministro Eduardo Braga, do PMDB, explica que o projeto de geração híbrida utiliza a capacidade dos reservatórios e a infraestrutura de hidrelétricas brasileiras, principalmente, as que estão com baixa capacidade de geração de energia, como é o caso de Balbina. “Aqui em Balbina é um caso bastante típico porque nós temos uma subestação que poderia estar transmitindo algo como 250 MW. Hoje, usa apenas 50 MW. Portanto, há 200 MW de ociosidade, que vamos poder suplementar com energia solar, com custo muito reduzido, fazendo com que tenhamos eficiência energética, segurança energética, melhor gestão hídrica dentro dos nossos reservatórios e ao mesmo tempo baratear a energia para que a tarifa de energia elétrica seja mais barata em nosso país”, afirmou. A pesquisa vai analisar o grau de eficiência da interação de uma usina solar, em conjunto com a operação de usinas hidrelétricas, e a influência no ecossistema dos reservatórios. Após os estudos, de acordo com Eduardo Braga, a expectativa é que a geração de energia solar seja de 300 MW, podendo abastecer 540 mil residências. “É preciso fazer vários estudos, e nós esperamos, terminados esses estudos, poder começar os leilões de energia, de reservas com flutuadores dentro dos nossos reservatórios, e aí teremos capacidade muito grande no Brasil, porque o país possui inúmeras hidrelétricas com espaço para coletar energia solar nos seus reservatórios”, explicou o ministro.
Um projeto semelhante, com a mesma capacidade de geração de energia solar de Balbina, foi anunciado também na Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia. A Eletronorte e a Chesf vão investir quase R$ 100 milhões nos dois empreendimentos, que devem entrar em operação em janeiro de 2019. Se você ainda fica meio perdido quando se trata de formas de geração de energia, salva o nosso resumo aí: energia limpa não libera durante seu processo de produção ou consumo (como é o caso da eólica e da solar), resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos também são consideradas fontes de energia limpa. É bom saber também que, energia renovável é oriunda dos recursos naturais – vento, sol, chuva, rios, etc. Já a não renovável, tem origem de petróleo, carvão mineral, gás natural e por aí vai.
Fonte: Agência Nacional
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.