Crônica I A parte divertida de uma rotina sustentável

Crônica I A parte divertida de uma rotina sustentável

Publicado em:
17/10/2015
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Viver de maneira sustentável dá trabalho mesmo. Não tem jeito. É preciso abdicar de algumas coisas, mudar um pouco a rotina e abrir mão da preguiça. Mas a parte boa é que dá pra fazer tudo isso ser muito divertido. Aquela sensação de mudança às vezes é boa pra dar um ânimo a mais e você ainda vai dormir tranquilo por saber que está ajudando a construir um mundo melhor. Não é inspirador? Eu mudei alguns hábitos depois que comecei a pesquisar e escrever sobre sustentabilidade. Como eu divido apartamento com amigos, fiz todo mundo embarcar nessa comigo e eles adoraram. Tem coleta de lixo no meu bairro e eu sei que eles realmente coletam separadamente o lixo orgânico do reciclável. Comprei outro lixinho pra cozinha e agora simplesmente separamos o lixo. Não dá trabalho nenhum.

Outra coisa legal que eu fiz foi pegar meus aparelhos eletrônicos velhos e colocar pra vender no Redial. Nesse site eles compram seu celular velho que estragou e fazem a revalorização dele com reciclagem ou reaproveitamento. É uma ótima forma de unir economia e ecologia. Para o problema da água não tem muito o que fazer, senão realmente economizar. Uma coisa que eu descobri que não dá trabalho nenhum é fazer xixi no banho, porque uma descarga gasta pelo menos 10 litros de água! Se você conseguir economizar essa quantidade, já vale a pena.

Outra coisa que estamos fazendo lá em casa é usar embalagens reutilizáveis. A gente tenta reaproveitar todas as embalagens de alguma forma. Ou pintamos e usamos de decoração ou inventamos outra função pra elas. Quanto menos lixo a gente gerar, melhor! Antes a gente jogava pelo menos uns 3 saquinhos de lixo por dia. Hoje, conseguimos reduzir pra um! E a maioria é orgânico.Também não usamos mais sacos plásticos de supermercado,

porque plástico é o material mais difícil de ser reciclado. Para substituir, compramos aquele papel grosso de sacola, iguais aos dos filmes e resolvemos o problema.

Fizemos também o acordo de andar de bicicleta ou a pé quando formos para lugares perto. Não temos carro, então a gente faz tudo de transporte público. Acho que só vale pedir um taxi quando a gente volta morto de uma festa, né?

Pra finalizar, reduzi muito os meus gastos. Querendo ou não, o consumo exagerado é o que mais gera problema para o planeta, porque não há espaço e recursos para a produção de tanta coisa. Entrei em grupos de troca no Facebook e consegui móveis usados por um preço incrível e consegui trocar várias roupas minhas. Consegui um monte de peça nova pela metade do valor e sem ficar com peso na consciência. Essas mudanças deram uma injeção de ânimo e resolvemos arrumar a casa toda, deixando ela estilo “sustentável”. Começamos até a plantar nossa própria hortinha na varanda, mas essa eu confesso que dá trabalho. Não vejo a hora de colher o que eu plantei. Parece difícil mudar a rotina, mas depois você pega o ritmo e entende a importância disso tudo. Você sente que o mundo todo é seu lar e é preciso cuidar dele exatamente como você faz com a sua casa. Aquele ditado “o costume de casa vai à rua” nunca me caiu tão bem. São coisas simples que fazem uma diferença enorme a longo prazo!

Marcela Picanço
Por:
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Sobre o movimento

Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.

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