Sempre me incomodou o tal copinho na academia. Quer dizer, os tais copinhos. No plural mesmo. Em vez de um bebedouro, onde malho, eles oferecem copinhos de plástico pra que a turma mate a sede com mais dignidade, mas acabando com o planeta.
Eu, no automático, apesar de incomodada, só me tocava que estava gastando e fazendo lixo quando o copinho já estava em mãos.
Não foi nada fácil passar uma semana com meu copo de alumínio do Menos 1 Lixo. Confesso que esqueci uma vez o outra, mas passei a me policiar mais.
Tenho o costume no trabalho de comprar diariamente um litrão de água e deixar na minha mesa. Só assim pra eu ingerir líquido.
e faria como todo mundo, encheria a dita cuja no filtro da redação. Ainda não fiz, mas farei. Minha mesa fica uma montoeira de plástico, eu gasto dinheiro e a água tá ali na copa, sem custo algum. Basta que eu levante meu belo traseiro da cadeira e busque.
Eu sei, mudar de hábitos dá preguiça.
Mas ou a gente sai do automático, ou a coisa não engrena. E digo isso não apenas sobre os copinhos de plástico que combatemos com o projeto Menos 1 Lixo, mas sobre tudo na vida. Pé no acelerador, no freio... Tanto faz. O que importa é sair do automático e ver o cenário de mudar.
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.