Desde a década de 1980 que o Brasil vem utilizando a latinha como opção para diversos produtos. E foi no ano de 1982 que nos tornamos autossuficientes na produção de alumínio, que antes era importado.
Mas lá atrás, um dinamarquês chamado Hans Christian Oersted conseguiu isolar o alumínio na forma que ele é hoje, pois esse metal apesar de muito rico em nosso planeta, não é da forma metálica que conhecemos. É preciso passar por um processo. E desde que foi descoberto, o alumínio vem sendo utilizado para muitas coisas, desde fabricação de peças de carro até a nossa latinha.
Em 1989, a Latas de Alumínio S.A. Latasa, iniciou as primeiras atividades comerciais da primeira fábrica de latinha do país e daí pra frente, foi só sucesso. Já que esse modelo revolucionou o mercado das embalagens. E durante toda a década de 1990, houve muitos avanços na área, trazendo diversas empresas internacionais pra cá.
Nos anos que vieram após, 2005, 2006 e 2007, foram marcantes na história da latinha. Pois decisões importantes sobre higiene, política de resíduos e mais informações começaram a ser muito mais vistas e debatidas. E em 2010, o Congresso sancionou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
De lá pra cá, a latinha não é mais vista apenas como mais uma opção de embalagem, ela é vista como resposta para muitas coisas. Desde a reciclagem que visa diminuir o impacto ambiental, até os resultados sociais que acarretam, por exemplo, gerando renda nas associações de catadores
A reciclagem da latinha nos possibilita uma economia mais circular, o que é benéfico também para o planeta. Apesar do processo de extração, o resultado nos possibilita quase o uso infinito desse material, portanto, é uma opção que vale bastante a pena considerarmos.
Atualmente, o Brasil se mantém no ranking dos países que mais reciclam esse material, e a latinha se tornou a melhor opção de custo benefício pra nós e o meio ambiente. Portanto, pra além da história própria, a latinha tem seu valor social e ambiental que merece ter história sempre contada e levada em consideração como alternativa sustentável.
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.