Você já parou pra pensar que nós somos a última geração que pode salvar a Amazônia? Essa não é só uma frase de impacto. Ela carrega um significado potente e um chamado pra mobilização.
Dia 5 de setembro vem aí, quando é comemorado o Dia da Amazônia, num ano que nossa floresta tem pouco a comemorar. Em 2022, o desmatamento bateu recordes, as populações tradicionais sofreram com violações dos seus direitos, invasões dos seus territórios, avanço do garimpo ilegal e tantos outros retrocessos.
Mas calma, que apesar de tudo isso, temos boas notícias. Os brasileiros e brasileiras querem se mobilizar pra preservar e regenerar nossa maior riqueza.
Numa pesquisa da PoderData, a preservação da Amazônia apareceu como prioridade nas eleições presidenciais. Pra 76% das 3 mil pessoas entrevistadas, o candidato(a) que apresentar um plano de proteção da floresta tem mais chance de conquistar o eleitor. Além disso, pra 70% das pessoas, preservar a Amazônia é importante para o desenvolvimento econômico do Brasil e pra nada menos que 85%, a Amazônia faz parte da identidade nacional. A vontade de votar pela Amazônia existe. Agora, é ficar de olho nas propostas e votar com consciência.
E já que o papo é eleição, não dá pra falar na preservação da floresta sem falar na proteção de quem sempre esteve lá cuidando dela, né? Nesse ano, batemos um marco histórico pra luta indígena com o maior número de candidaturas já registradas no País. São 182 candidatos indígenas, a maioria mulheres.
E em ano eleitoral, a mobilização tem que ir além das urnas. O projeto Amazônia de Pé tem a missão de coletar 1 milhão e meio de assinaturas pro Projeto de Lei Amazônia de Pé, que busca destinar quase 50 milhões de hectares de florestas públicas na Amazônia pra proteção dos povos indígenas, quilombolas e Unidades de Conservação. Qualquer pessoa pode agitar essa coleta de assinaturas, então bora botar a mão na massa?
A movimentação não para por aí. Entre 03 e 10 de setembro, na Semana da Amazônia, vai rolar a Virada Cultural Amazônia de Pé. É uma mobilização espalhada pelo Brasil inteiro e a Menos1Lixo não vai ficar de fora.
No dia 5 de setembro faremos uma celebração da Amazônia e apresentaremos Amazofuturismo, um projeto editorial da Menos1Lixo que fala sobre a importância de beber na fonte e valorizar o ancestral pra inovar. Acreditamos que o futuro é o diálogo entre o ancestral, o originário e a inovação. Fica de olho que logo, logo a gente conta mais.
E aí, como você vai se engajar pela Amazônia nesse 5 de setembro?
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.