Já falamos algumas vezes, mas vale relembrar: o menos 1 lixo é um movimento que a credita no empoderamento do in-di-ví-duo. Isso significa que você pode começar a mudança, não precisa esperar o seu vizinho e, principalmente, não precisa esperar por leis. Mas hoje, vamos falar da força coletiva.
Quem vê assim, pensa num encontro de um grupo de amigos. Uma conversa, bons risos e em seguida cada um pra sua casa. É, cada um até tem sua casa, mas no geral, todos formam uma grande vizinhança. Esses encontros não são agendados e reagendados em eventos no face, eles fazem parte do dia-a-dia. Abrimos espaço para a galera do cohousing.
Esqueçam os grandes apartamentos, os carros na passagem, hierarquias, etc. Imaginem colaborativismo, pessoas, qualidade de vida e meio ambiente em primeiro lugar. Nos anos 60, na Dinamarca, surgia assim, o cohousing - estilo de vida que levada de forma simples, é basicamente viver em comunidade, dividir as tarefas, ter apenas o necessário e tudo isso de forma inclusiva. A arquitetura é pensada para manter a integração dos vizinhos, com casas normalmente feitas umas de frente para as outras. Ambientes como lavanderia, cozinha, sala de ginástica e espaço para lazer são coletivos. As pessoas se revezam para cozinhar, buscar as crianças na escola, utilizar as bikes e os carros (normalmente estacionados em áreas periféricas), cuidar dos jardins e das hortas, e para todas as outras atividades.
Pra quem acha que deve ser difícil a adaptação, vale assistir o documentário "Happy". O filme fala sobre felicidade genuína, e constata que tal sentimento vem das pessoas que vivem em comunidades ou em contato com a natureza. A prática é popular nos Estados Unidos e em toda Europa. Aqui, alguns brasileiros já são adeptos do coworking. Dividem o espaço de trabalho, opiniões, experiências e ideias.
Logo ali na Urca, tem o primeiro primeiro espaço de coliving do Brasil, Casa Céu. Conhece? Vale experimentar um pouco mais de vida a dois, a três, a quatro... quem sabe?
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.