Quem serão os consumidores do futuro?

Quem serão os consumidores do futuro?

Publicado em:
15/12/2021
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As consequências do aquecimento global são reais, não há quem duvide. A previsão do Intergovernmental Panel on Climate alerta para o aumento da temperatura a 1.5 C acima do nível pré-industrial em 20 anos, uma ameaça à produção de alimentos, à sobrevivência de plantas e animais e à vida humana de modo sistêmico. A pandemia acelerou a vontade de mudança, questionou nossos hábitos e estilos de vida. 


De um lado, a terra demonstra instabilidade e resiliência. Do outro, governos, empresas, comunidades, pessoas buscam alternativas para produzir com menos, usar a tecnologia a nosso favor, empoderar a regeneração de ecossistemas. Sabemos que ainda é pouco. Sabemos também que não há outra saída a não ser unir esforços.  Mas como criar um futuro melhor? A quem essa responsabilidade pertence? 


Somos um planeta só. 


Uma pesquisa realizada pelo World Economic Forum em 2020, que entrevistou 21 mil pessoas em 28 países diferentes, concluiu que 86% dos entrevistados desejam ver mais sustentabilidade e equidade nos produtos do mercado pós pandemia. A verdade é que os consumidores esperam mudanças reais das empresas, o consumo assume o papel de ativismo. O poder das escolhas, como  já falamos por aqui, passa a fazer cada vez mais sentido na vida de quem se preocupa com o meio ambiente. 


O futuro da sustentabilidade depende da colaboração, da mudança e da integração, como aponta a Worth Global Style Network (WGSN), uma empresa americana que prevê tendências de consumo e comportamento. Recentemente,  eles elencaram o perfil dos três principais consumidores do futuro. Confere quais são eles logo abaixo. 


1. Consumo orientado pelo valor 

Para esse grupo, as expectativas relacionadas à sustentabilidade estão centradas na acessibilidade, principalmente quando pensamos em modelos e estratégias de negócios que democratizem a educação e um estilo de vida mais consciente e conectado à natureza. Afinal, enfrentar as emergências climáticas requer engajamento coletivo, assim como mudanças de comportamento em escala global. 


2. Consumo voltado para um propósito

Esse grupo canaliza as inseguranças com as questões climáticas em ações efetivas, adotando comportamentos que transformem a realidade e reduzam a pegada ecológica deixada por todos. Nesse caso, adotar novos hábitos é questão de equilíbrio e sobrevivência para mobilizar novas formas de consumo, considerando poucos recursos naturais. 


3. Sustentabilidade terceirizada 

O terceiro grupo minimiza o impacto ambiental pessoal por meio de novos comportamentos, além disso, é impulsionado por um sentimento de desconfiança nas instituições tradicionais. Colocam as suas expectativas para uma transformação ambiental nas empresas, grandes agentes de poder e de tendências. 


É impossível desvendar o impacto do consumo consciente no futuro. Porém,  sabemos que a lente regenerativa é fundamental para a transformação socioambiental ser introjetada na cultura, no dia a dia de todos. A sustentabilidade precisa ganhar as escolas, os espaços públicos, as periferias e os setores privados por uma mudança sistêmica e democrática. 


E por aí, já sabe que tipo de consumidor mais combina com o seu perfil?

No VADELATA, você confere algumas dicas para começar 2021 colocando o seu papel em prática. Vem conhecer.

Camila Benvegnú
Por:
fundo
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