No “Dicas da Fe Cortez” dessa semana rolou um dos assuntos mais importantes quando o tema é o nosso impacto no meio ambiente: a compostagem. A Fe mostrou a Humi, a nova composteira da Morada da Floresta (que você tem desconto usando o cupom HUMI_MENOS1LIXO, mas corre que é até o dia 21 de janeiro de 2018) e contou direitinho como funciona o processo de compostagem. O vídeo tá lindo, dá um play
Mas a gente quer continuar te inspirando e trouxemos alguns projetos comunitários de compostagem maravilhosos que mudaram a vida de muita gente por aí.
O projeto começou há dez anos em Santa Catarina e foi implementado pelo Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro) na comunidade Chico Mendes, no Bairro de Monte Cristo na capital. A gestão comunitária de resíduos começou como uma solução para um problema de saúde pública, resultado do lixo abandonado nas ruas da comunidade, que apresentava um dos piores IDH de Florianópolis. Preocupados com a situação depois de uma epidemia de leptospirose, os moradores se uniram para transformar os resíduos orgânicos de Chico Mendes em adubo. O projeto começou com 5 baldinhos de 5 litros cada um e uma super fiscalização e conscientização pra engajar e sensibilizar todo mundo no processo. Hoje, parte do que é compostado é vendido para garantir a renda dos agentes comunitários que também atuam na educação ambiental de jovens nas instituições de ensino da região. Em 2015, o grupo realizou a I Formação em Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos e viabilizou uma cartilha com o passo a passo da revolução. Tem mais sobre o projeto aqui:
O projeto foi uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a Morada da Floresta com objetivo de conscientizar os paulistas sobre o lixo orgânico e a importância da compostagem, garantindo todo o aparato para 2.006 residências. Foram 1467 casas e 539 apartamentos de 8 regiões diferentes de São Paulo. No total, foram mais de 10 mil famílias interessadas em participar do projeto. Os kits de compostagem doméstica foram entregues com orientação teórica e prática do processo e as famílias foram estimuladas a assumirem o papel de multiplicadores do movimento. Seis meses depois do início do Composta São Paulo, 250 toneladas de resíduos sólidos haviam sido compostados. Ao fim de um ano, os dados foram inspiradores:
Os números são incríveis e é muito legal perceber que uma galera que conheceu a compostagem pela primeira vez, percebeu a mudança de vida que ela pode trazer pra gente e pro planeta. Pra saber mais sobre o projeto, dá uma olhada aqui:
Conhecida como a cidade mais verde dos Estados Unidos e uma das 15 mais populosas do país, São Fracisco revolucionou o conceito de compostagem e sustentabilidade urbana em 1996. Em 2009, rolou uma lei que determinou que as empresas e os moradores da cidade deveriam separar os lixos orgânicos dos recicláveis, obrigando toda a população a pensar na sua produção de lixo. A prefeitura ofereceu as lixeiras para a separação e multou quem não quis cumprir a lei. Hoje, São Francisco já consegue reaproveitar 80% do lixo que produz e que seria descartado nos aterros sanitários.
O programa de compostagem urbana da cidade é super avançado e a prefeitura tem um projeto de estar apta a ser uma cidade que pratica o desperdício zero em 2020. Desde 1996, o projeto é macro e já beneficiou mais de 200 fazendas da região com o processo da compostagem. Assim, a redução da emissão dos gases de efeito estufa acontece duplamente: no ato de compostar e evitar que os resíduos sejam enviados aos aterros e na reutilização desse adubo pelos fazendeiros californianos. A empresa que administra o programa, a Recology, afirmou que já foram evitados que mais de 300 mil toneladas métricas de dióxido de carbono tenham sido emitidos para atmosfera.
Em 1º de Janeiro de 2015 nascia o Menos 1 Lixo, um desafio pessoal da Fe Cortez, de produzir menos lixo e provar que atitudes individuais somadas constroem um mundo mais sustentável.